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O Cego de Jericó (Mário Barreto França)

O cego de Jericó   (Mário Barreto França) Perto de Jericó, à margem do caminho, Costumava sentar-se, esmolando sozinho, O cego Bartimeu. Ah! Ele nunca vira A paisagem sorrir sob um céu de safira, Os rebanhos pastando em campos verdejantes E os olhos de seu pai, de bençãos transbordantes, Porque era, infelizmente, um cego de nascença, Mergulhado na dor de sua treva imensa... E ele, no íntimo dalma, exclamava: _ Quem dera Achar esse Jesus que milagres opera! Pois tanto imploraria e choraria tanto, Que ela havia de ter piedade de meu pranto E, certo, me daria a luz para para os meus olhos, Guiando-me na vida, entre tantos escolhos!... Certo dia, porém, ele estava esmolando, Quando ouviu um rumor de turbas caminhando. Prestou toda a atenção e descobriu, sem custo, Que era Jesus quem vinha - o poderoso e justo Rabi. E, ao pressentir que perto ele se achava, Na esperança de ser escutado, gritava: _ Ó filho de Davi tem piedade de mim, E livra-me, Senhor,...